Fundação Eva Klabin (na Lagoa) lotada, à espera de Angelica de la Riva. A morena adentra o salão, num longo justo em seu corpão, faz alguns agradecimentos – para Israel Klabin, por exemplo, também na plateia, amigo de seus pais, Margarida e Fernando de la Riva. Ele, que sabia do seu talento muito antes dos cariocas. Ao piano, Orlando Alonso, vindo de Cuba para a ocasião.
Ela, sem nenhum sobressalto, nem pra falar, nem pra cantar, nem pra agradecer, tudo previsível para quem já viu Angelica se apresentar no Lincoln Center, em Nova York, por exemplo. Marcio Doctors, curador da Fundação, fez todos os agradecimentos e disse estar muito feliz em recebê-la.
Ponto alto foi quando de la Riva cantou Carmen, de Bizet. Ao fim, na hora dos cumprimentos, Fernando contava que desde criança, ao ouvir o primeiro choro da filha, intenso, forte, alto, declarou: “Essa menina vai cantar ópera.” Disse sempre saber disso. Algumas das fotos que você está vendo, foram feitas em celular, são precárias, muito aquém dos personagens.