Aproveitando que cientistas da Universidade de Medicina de Iowa, nos Estados Unidos, estão perto de descobrir uma forma de prevenir a anorexia, como publicado esta semana, e que, por pesquisa, a equipe do Dr Michael Lutterat conseguiu encontrar o gene causador do desenvolvimento da doença (de acordo com o resultado, entre 50% e 70% da deficiência são por questões genéticas e fraquezas psicológicas pela obsessão de um padrão de beleza), resolvemos publicar um ensaio feito pela fotógrafa carioca Cynthia Hanning, em Zeeland (região de ilhas na Holanda), que nunca foi mostrado.
Cynthia morou também na França e na Itália, mas foi na Holanda que recebeu a proposta para esse trabalho, da dona de uma clínica psiquiátrica. A intenção era que as moças melhorassem do transtorno alimentar. O resultado foi surpreendente: mais de 50% voltaram à vida normal, sendo que, durante a sessão, estavam apoiadas, frágeis, vulneráveis. “Eu consigo perceber beleza em todas as condições. Elas queriam se ver bonitas; foi o que eu fiz”, diz a fotógrafa. E completa: “Algumas não conseguiam andar de tão magras e, mesmo assim, queriam ser fotografadas.”