Aluno da Body Tech da Gávea publicou recentemente, em sua página no Facebook, uma foto com o fundo mostrando uma turma numa aula de dança, com a legenda: “Assistindo à aula de dança das gordinhas”. O assunto cresceu, e o rapaz ficou antipatizado por muitas na academia, que não acharam o comentário exatamente simpático. A aula tem os mais variados perfis: desde aquelas secas (barriga negativa e bracinho desenhado) a algumas musculosas (perna de jogador e bunda tão dura que fica quase cafajeste), até umas poucas lutando pra entrar no peso ideal, como em qualquer turma.
Chamar mulher de gorda é o pior dos xingamentos; preferem ser chamadas de qualquer coisa – qualquer mesmo – a essa outra palavra (melhor não repetir). Se for carioca, então, é preferível uma boa morte (com um pouco de exagero). Com o desejo latente de serem saradas (nesta época de valorização excessiva da imagem), praião de outono à disposição, ainda mais. No último sábado (04/04), por exemplo, ao ver o cara, uma aluna saiu da sala gritando loucuras na direção dele. O fato é que rola um certo clima na academia, desde então.