Final dos anos sessenta. Revolução sexual comendo solta. Tempo de pílula, sem Aids. Bebida é água. Animação total. Não ter alguém é prova de total incompetência. Procura incessante por sexo, diversão, drogas. O mundo é uma festa. Para criticar esse mundo, em 1969, Woody Allen estreia sua primeira comédia “Play it again, Sam” – em português, “Sonhos de um sedutor”. E marca também o início da bem-sucedida parceria com Diane Keaton.
Com o convite do produtor Miguel Colker, Ernesto Piccolo dirige a versão brasileira com o elenco formado por Priscila Fantin no papel representado por Diane Keaton, além de Heitor Martinez, Georgiana Góes (nos papéis femininos) e João Pedro Zappa como Allan Felix, o confuso e atrapalhado roteirista de cinema, candidato a grande sedutor.
Ernesto Piccolo comenta: “Já seria uma honra dirigir qualquer texto de Woody Allen, de quem sou fã, mas “Sonhos de um Seduto” é um de meus preferidos, por tratar com leveza das inseguranças, fantasmas, questionamentos, fantasias e também as imponderáveis possibilidades do amor”.
Allan representa bem o dilema do novo mundo no qual as mulheres tomam decisões, separam-se, procuram sua própria felicidade, doa a quem doer. Allan consulta seu alterego Humphrey Bogart, no papel de Rick, de Casablanca, para saber como conquistar as mulheres. Mas quem precisa de consulta quando se tem uma linda como Priscila Fantin caidinha no palco?
Serviço:
Espaço Tom Jobim
Sexta e sábado, às 21h
Domingo, às 20h