Sempre falamos aqui na coluna nos “puro-poder” numa referência aos poderosos de áreas variadas, sempre considerando aqueles que têm influência nos limites da América Latina, do nosso país ou, às vezes, até mesmo apenas no Rio – se for levado em conta principalmente o dinheiro, o ‘título’ caiu muito bem, por exemplo, para o Eike Batista por uns anos, nas três situações citadas. Nunca nos referimos a políticos, mas atualmente a situação merece.
Neste momento, o Brasil tem chefe, tem rei, tem voz: Eduardo Cunha, presidente da Câmara, que anunciou ao país a queda do ministro da Educação Cid Gomes, em transmissão ao vivo pela TV, nessa quarta-feira (18/03).
Logo depois da sua posse, no começo de fevereiro, Cunha derrubou também o Henrique Fontana, líder do governo na Câmara. Certamente não vão ficar por aí as intenções do homem forte, que manda no Brasil, sim, senhor, assim às claras, sem disfarce, lembrando os coronéis nordestinos. A presidente da República, desanimada e fragilizada, tem acatado os desejos do Eduardo Cunha, sem restrições.