No livro “Todo dia é segunda-feira” (do selo Primeira Pessoa, coordenado por Hélio Sussekind, da Editora Sextante), a ser lançado nesta quarta-feira, na Livraria da Travessa do Shopping Leblon, sobre a vida de José Mariano Beltrame, o secretário de Segurança do Rio conta histórias surpreendentes e curiosas. Uma delas foi um crime passional que marcou sua família. Anos atrás, seu cunhado matou sua irmã mais nova, Ana Eunice, e se suicidou em seguida. O crime abalou Santa Maria (Rio Grande do Sul) e marcou os Beltrame.
Quando a tragédia aconteceu, ficou claro que alguém teria de criar os filhos da irmã que acabara de morrer. Foi aí que a irmã mais velha de José Mariano, Ana Lélia, diplomata, decidiu pedir transferência da Embaixada do Brasil em Montevidéu para um Consulado em Rivera, fronteira com o Rio Grande do Sul. A ideia era ficar próxima de Santa Maria e cumprir a missão de cuidar dos sobrinhos. Ao agir assim, sacrificou a própria carreira para permitir que o Secretário prosseguisse com sua carreira recém-iniciada na Polícia Federal. Até hoje, essa irmã é uma grande mentora e uma das pessoas a quem JMB mais ouve.