Roberto Cardim, que foi publicitário por 20 anos, queria ter uma vida mais livre: deixou a carreira e começou outra, ligada à natureza. Fundou uma fábrica de sucos de clorofila na Serra da Bocaina, e é dali que saem os que abastecem lojas como as de Marcos Palmeira, por exemplo. Roberto é o único produtor desses sucos com certificado do país.
Cardim, que também é escultor, foi convidado para criar peças representando flores para o jardim do Casa Cor de 2013, na Península, na Barra. Foi o máximo: em elogios e em vendas. Com um atelier, também na Serra da Bocaina, o artista resolveu fazer algumas esculturas de mesa.
O galerista Frederico Sève viu uma delas na casa de outro amigo, e imediatamente se ofereceu para representá-lo em Nova York (www.fredericosevegallery.com/artists/roberto-cardim). Negócio fechado e Sève acaba de vender a primeira peça para um americano: a “Duo”, em aço corten, com pintura náutica. Ou seja, Roberto Cardim, que ainda não tem galerias cariocas vendendo seus trabalhos, já tem uma em Manhattan.