Fotojornalista conhecido por trabalhos sérios sobre a violência, como as mostras Microondas e Travesseiros, Rogério Reis decidiu, há três anos, começar a clicar o ‘mundo praiano’. Não podia imaginar que fotografar nas areias da orla carioca, coisa tão fácil nos anos 70 e 80, agora é sinônimo de confusão, em razão de muitos levarem ao extremo o direito de imagem. A solução inusitada encontrada por Rogério, que aplicou formas geométricas e tarjas nas fotos para esconder o rosto das pessoas, agradou tanto que a Maison Européene de La Photographie comprou todas as 34 fotos desse trabalho. Na próxima terça-feira (15/04), quem for à abertura de “Ninguém é de Ninguém” na Galeria da Gávea, às 19h, vai poder ver cenas essas cenas e muitas outras.