Detalhes são a finalização de tudo; sem eles, nada fica completo. Nós, arquitetos, temos a tendência de pensar no macro e às vezes deixamos o micro (detalhes) de lado. Mas um bom acabamento está nos pequenos detalhes, que vão desde um rodapé, um alisar, até um cinzeiro.
Objetos que também podemos chamar de detalhes representam a grande identificação da casa e do usuário. Através deles, pode-se contar uma historia que vai desde a personalidade ao estilo de vida de quem mora lá.
A escolha de objetos reflete, assim como os detalhes, um bom entendimento da casa e de seu proprietário. Na elaboração de um projeto, detalhamento é tudo! Sem um bom detalhamento, um projeto fica inacabado e mal feito.
Como uma receita de bolo, projeto de arquitetura de interiores ou não precisa ser impecavelmente bem detalhado. Só assim, um projeto poderá ser bem executado! Por isso, escolher objetos é também uma arte – são os pequenos detalhes que fazem a grande diferença. Eu gosto de tudo que completa a casa e que marca a presença insubstituível da personalidade do espaço.
Objetos bem escolhidos misturam-se com harmonia e completam com elegância a finalização da ocupação. Mostro, em projetos meus, acabamentos, tais como: flores, pinturas na parede de flores da Dominique Jardy, livros, pequenas mesas, relógio de pé, uma escultura e uma mesa com livros, e, ao fundo, uma estante cheia de CDs (ainda que pouquíssimo usados).
Cada um desses objetos compõe e se harmoniza com esses espaços.
Objetos dão vida, elegância e função ao espaço, assim como detalhes arquitetônicos. Sem eles, uma casa fica incompleta!