A caveira sempre esteve no imaginário humano e em muitas culturas, com diversos significados. Há pessoas que detestam e outras que, além de adorar, desejam usar em casa. Depois que o artista plástico inglês Damien Hirst eternizou a caveira, ela ficou cult.
Sempre me lembro de piratas, e acho engraçado quando vejo uma caveira – ao contrário de triste, acho divertido. Mas, para quem gosta, nas almofadas e objetos de casa, pode ser charmoso. E talvez esse uso lúdico até tire aquela impressão imediata do imponderável destino… Mostro a casa de um apreciador de caveiras.
Quando fiz o projeto, não imaginei tantos objetos, mas, ao colocá-los nas estantes e até mesmo na parede, tudo se encaixou muito bem. Quando se faz uma casa, acredito sempre que, ao torná-la cada vez mais próxima do usuário, mais natural e elegante ela fica.
Usar objetos de uma coleção faz esse contato imediato da casa e do dono. Tudo que fica natural se encaixa e se molda. A coleção “descolada” de caveira, na moda ou não, representa a cara de quem mora – gosto sempre desse caminho.
A coleção que mostro nesse meu projeto está em esculturas, fotos e também nas almofadas.