Sobre a australiana presa em flagrante semana passada em Brasília, suspeita de racismo, por ofender duas funcionárias e uma cliente negras de um salão de beleza da superquadra 115 Sul, não é só lá, não. Recentemente, aconteceu cena parecida no Rio, sempre lembrado como cidade cosmopolita. Uma cliente, num salão no Shopping da Gávea, recusou-se a ser atendida por uma manicure negra – ela prefere não ter o nome divulgado. Uma colega que trabalha com ela no local sugeriu chamar a polícia, ao que a vítima respondeu: “Não quero dar queixa. Essa senhora parece castigada pela vida e já vive em cadeira de rodas. Deixa pra lá”. O assunto foi esquecido.