Depois de ser descoberta durante uma partida de vôlei em Porto Alegre, Letícia Birkheuer transformou-se numa grande modelo internacional, fazendo campanhas para grifes importantes em todo o mundo. Em 2005 estreou como atriz na Globo; desde então, participou de algumas novelas, casou, teve filho, foi morar em São Paulo, voltou pro Rio (onde tem muitos amigos), viajou muito. Nada disso é novo na vida de Letícia: a novidade é sua recente estreia no teatro, com a peça “Até o Sol Nascer”, no Centro Cultural Solar de Botafogo, que teve estreia lotada.
Leticia, de cabelos mais loiros, interpreta uma modelo temerosa com o fim da carreira, que acaba envolvendo-se com um garoto de programa, interpretado por Giuliano Candiago. Segundo Birkheuer, a personagem Glória Heinroth não tem muitas semelhanças com ela. O espetáculo fica no Rio até abril, partindo depois para São Paulo. Leia sua entrevista:
UMA LOUCURA: ” O trânsito de São Paulo. Fico angustiada, vontade de sair do carro e ir caminhando na rua.”
UMA ROUBADA: “Uma roubada é ficar doente em outro país. Uma vez, tive uma infecção nos olhos em Nova York que me fez voltar e tratar no Brasil. Lá fora, eles esperam demais pra medicar, com medo de processos.”
UMA IDEIA FIXA: “Estou com a ideia fixa de ter um apartamento em Miami. Depois que fui mãe, quero trocar o apartamento de Nova York por um em Miami: o João (filho da atriz) vai aproveitar muito mais.”
UM PORRE: “Misturar bebidas é um erro gravíssimo. Se vou sair depois do jantar, já peço a mesma bebida na festa.”
UMA FRUSTRAÇÃO: “Tenho frustração por não ter casado na igreja.”
UM APAGÃO: “Tenho apagão com nomes. Nunca lembro o nome das pessoas.”
UMA SÍNDROME: “A síndrome da babá eletrônica – até hoje, durmo com a babá ligada, mesmo que meu filho esteja dormindo com a babá humana.”
UM MEDO: “Tenho medo do escuro; além de não conseguir enxergar, só consigo dormir com uma luzinha acesa”.
UM DEFEITO: “O defeito de ser ser perfeccionista e achar que os outros têm que ser também.”
UM DESPRAZER: “Tenho desprazer com as pessoas que não tiram o celular da orelha.”
UM INSUCESSO: “Acho um insucesso os esforços pra acabar com a violência no Brasil.”
UM IMPULSO: “Meu maior impulso é comer chocolate de madrugada. Se tiver em casa, acabo tudo em uma noite.”
UMA PARANOIA: “Estou com paranoia de entrar em helicóptero. Agora que tenho filho, não entro nunca mais.”