Antônio Sicoli, de 3 anos, centro de uma disputa judicial entre os pais, o técnico de vôlei Márcio Sicoli e Isabel Bierrenbach, já está no Rio desde esta manhã, vindo de Los Angeles, como divulgado amplamente na imprensa.
A mãe, que ficou 15 dias na Califórnia sem ver a criança, passa o próximo fim de semana num sítio da família em Guaratiba, Zona Oeste. Na volta, na próxima segunda-feira (18/06), pretende retomar a rotina da criança, que volta às aulas, na escola Carolina Patrício, em São Conrado, mesmo bairro em que mora.
Ao chegar, depois de cinco meses, Antonio se lembrou de toda a sua vidinha anterior – sabia até onde ficavam guardados seus brinquedos e perguntou pelo Joaquim, o labrador da família que adora, sempre misturando os idiomas português e inglês.
Isabel tem algumas anotações de sua história, quase como um diário, a certa altura, interrompido pela dor; mas, a partir da próxima semana, pretende continuar a escrever capítulos do drama que viveu. Se os depoimentos que está dando para si mesma ficarem bons, pretende lançar um livro onde quer mostrar, entre outras coisas, que a Convenção de Haia realmente funciona. Essa Convenção ajuda, também, a resolver pacificamente controvérsias e problemas, entre questões como proteção das crianças e adoção internacional.
Quanto ao ex-marido, Isabel desabafa: “Guardo uma mágoa enorme do Márcio, sobretudo pela confiança quebrada. Foi uma decepção muito grande, mas acredito que no futuro vá passar”, diz ela. Os acertos quanto à visitação ao pai ainda vão ser definidos pela Justiça brasileira.