No Brasil, existem 40 milhões de carecas (90% do sexo masculino e 10% do sexo feminino); no mundo todo, 2 bilhões de pessoas são calvas. No País, a região Sul é a mais afetada, seguida da Sudeste e Nordeste. “Uma pessoa calva costuma aparentar entre cinco ou dez anos a mais que sua idade real”, afirma o atual presidente da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e Estética (ISAPS), o cirurgião Carlos Oscar Uebel.
O assunto é um dos destaques do 13º Simpósio Internacional de Cirurgia Plástica, de 23 a 25 de março, em São Paulo, sob a coordenação de Carlos Oscar e de Ewaldo Bolivar de Souza Pinto. Especialistas afirmam que a calvície está para o homem assim como a celulite está para a mulher, ou seja, é um drama! O refrão “é dos carecas que elas gostam mais” deixou de ser verdade (será?) há tempos, abrindo espaço para homens cada vez mais vaidosos e preocupados com sua imagem. Cerca de 80% dos jovens entre 24 e 26 anos desenvolvem a calvície por tendência genética; depois dos 50, metade dos homens torna-se calva.
Os principais fatores responsáveis pela queda de cabelo são: herança genética, alterações hormonais, estresse emocional, seborreia e, claro, a idade. Segundo levantamento encomendado por Uebel, nos últimos cinco anos, houve um crescimento de 20% de homens antes dos 30 anos com problemas de calvície – o príncipe William que o diga. “Nós, brasileiros, seguidos pelos americanos e pelos italianos, encabeçamos essa lista”, afirma o médico; depois vêm os alemães e os franceses. Mil cirurgiões do mundo todo estarão no Simpósio, inclusive os cariocas Ronaldo Pontes, Farid Hakme e Volney Pitombo.