
A situação, a ousadia, a fantasia da Globeleza deixa uma sensação no ar: falta ou sobra ali alguma coisa difícil de definir. Mas, o quê? Olha-se de novo, pensa, analisa, e qualquer um pode chegar à conclusão: toda a supremacia daquele mulherão de corpo nu e perfeito não combina com o cabelo tão tímido, tão certinho, tão singelo.
É como se a parte de baixo não estivesse sendo honesta com a parte de cima ou a parte de cima não estivesse sendo honesta com a parte de baixo. É uma percepção sutil, mas às vezes pode até ficar escancarada, para quem está ligado no assunto. A câmera lambe o corpo de 1,70m, mostra o samba no pé, a perfeição das pernas, dos braços, dos 90 cm de seios e aí chega à cabeça.
A exuberância, o clima, o sorriso, tudo é maior e está além do cabelo infantil da morena Aline Prado, que já representa a imagem do carnaval da Globo desde 2006. Só não se transforma numa grande decepção porque o rosto é muito bonito. Esqueceram de turbinar o cabelo da Globeleza.