Queridos do meu Ziriguidum!!! Todos vivos ainda?
Desde pequena, passo o carnaval no Brasil; normalmente, deixo para viajar em outra data. Acredito que essa seja uma das heranças emocionais que ganhei da minha familia: saber apreciar aquilo que sou… e, dentro disso, está incluidíssima nossa querida e intransferível brasilidade. Sempre que procuro, nas gavetas da minha memória, me reconheço como parte de uma família de colecionadores de histórias…
Histórias dos livros que lemos, das artes plásticas mais queridas que colecionamos, dos filmes a que assistimos, das viagens que fizemos… E da mesma forma, e com a mesma intensidade, dos carnavais que passamos juntas – eu, minha mãe e minha irmã. E, claro, incluindo a família escolhida: nossos preciosos amigos!!
Já tocamos em blocos de rua juntas, já cheguei a desfilar em quatro escolas de samba por dia… E elas, percussionistas de carteira assinada, de incontáveis carnavais. E nesse carnaval, nos dividimos em três funções. Minha irmã, como nos outros anos, tocou no bloco mais animado e com percussão mais impecável do País, o Bangalafumenga. E à noite, Olivia tocou na Portela. Minha mãe, também como nos outros anos, tocou em duas escolas de samba: Grande Rio e Unidos da Tijuca, na segunda-feira de carnaval. E eu, bem, dessa vez, fui a mais sem graça. Fui de foliã… Aliás, vamos combinar que toda e qualquer performance pressupõe um público, senão, não seria um show… ou seria? Ok, conheço essa discussão. Se, por exemplo, um músico famoso e espetacular tocar sax ou cantar ópera nos corredores de um metrô, mantém seu status de arte? E também de performance? Ou precisa-se de um contexto para que um gênero de música, ou de arte em geral, seja concebida como tal? Pois é, essa é uma discussão filosófica um pouco extensa; portanto, deixemo-la para outro momento mais oportuno.
Bem, em se falando de contexto, público e palco, abram as cortinas para o nosso carnaval passar!! rs
Quem gostar da animação está mais que convidado! ” Atrás do trio elétrico, só não vai quem já morreu…”
Na primeira foto, eu estava no Baile do Copa. Uso macacão Stella McCartney, sapatos Fendi, bolsa Chartlotte Olympia e colares e relógios antigos Harry Winston. E máscara da rua 25 de Março.
Na segunda, estava indo encontrar amigas num bloco e depois iríamos a uma festinha de carnaval. Levei um sapato no carro, fui de tênis pro bloco e, mais tarde, troquei o sapato pra festa . Visto Isabela Capeto, sandalia YSL, pulseiras YSL vintage.
Gostaram? Mil beijos em Tulle Carnavalesco!!
Para saber mais, acesse o blog da Antonia Galdeano – ela escreve aqui às quartas e aos sábados.