A galeria Graphos-Brasil, de Ricardo Duarte, inaugura coletiva nesta terça-feira (31/01), em Copacabana. Entre os estrangeiros, a exposição conta com trabalhos de artistas como o indiano-britânico Anish Kapoor, o americano Robert Rauschenberg e o argentino Leo Battistelli. Ao mesmo tempo, o time brasileiro é formado por craques como Cláudio Tozzi, Gustavo Nóbrega, Walter Goldfrab, Rosângela Rennó e Vik Muniz.
Em comum entre os trabalhos, a presença forte da cor vermelha. Ricardo Duarte associou o vermelho a sentimentos quentes: paixão, amor e ódio. E também o relacionou a ideologias, como o comunismo, o marxismo e o maoísmo, já que a exposição exibe cerâmicas e tapeçarias do período da revolução cultural chinesa. Mas o vermelho também está relacionado com o capitalismo, quando lembramos que a cor também é simbolo de uma situação financeira desfavorável – ninguém quer “ficar no vermelho”. A propósito, o nome da exposição é “Vivendo no vermelho” – alguém aí sabe o que é isso?