
Como sabido, os moradores de São Conrado, Zona Sul do Rio, vivem dias tensos, desde que alguns traficantes tentaram sair ou saíram da Rocinha e com a boataria de que a favela seria ocupada para receber a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).
O assunto foi manchete ao longo da semana. Aliás, a notícia da ocupação foi confirmada por Sérgio Cabral, aumentando ainda mais a apreensão ao dizer que, até domingo, tudo estará concluído. Com esse clima, nessa quinta-feira (10/11), a advogada Lucinha Amorim, moradora do bairro, foi ao supermercado Zona Sul, ali na área. Ao chegar, foi recebida por um cara com uma pedra na mão muito ofegante, com cara de doidão, dizendo que “ia tocar terror nos grã-finos”, ameaçando todo mundo.
Lucinha ligou escondido para a polícia, mas não atenderam, como esperado. Veio o gerente do Zona Sul, todo delicado, tentando falar com o estranho. Levou um soco e chapou no chão. Um cliente, porém, conseguiu imobilizar o marginal. Pergunta-se: não seria preciso mais policiamento em São Conrado, Gávea e bairros vizinhos? Quanto a um supermercado caro como esse não ter segurança, sem comentários…