A premiação do Festival do Rio 2011 levou muita gente ao Cine Odeon, na terça-feira (18/10), na Cinelândia. Em homenagem ao diretor e cineasta Carlos Manga, foi inaugurada uma estátua, o que o emocionou no palco. ”Não há nada melhor do que pegar uma criança, que é um filme, e vê-la chorar, sorrir e ser aplaudida. Sabia que não ia conseguir segurar o choro – é uma noite bela para mim. Essa é uma profissão maravilhosa”, declarou.
Chico Anysio, que fez participação no filme mais premiado da noite, “A hora e a vez de Augusto Matraga”, recebeu o prêmio especial do júri de Melhor Ator Coadjuvante, e, como bom humorista, não podia faltar uma piada. “Fiz todos os filmes para que fui convidado. Foram quatro. Não me chamaram para muitos porque pensaram que eu ia cobrar caro demais, e estavam certos (risos). Ganhar prêmio de ator coadjuvante é um incentivo porque é assim que a gente começa”, disse, fazendo a plateia rir.
Camila Pitanga recebeu o Redentor de melhor atriz, por “Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios”, e segurou o choro no palco, fazendo todos a aplaudirem muito. “Estou muito emocionada. Aqui é a minha cidade, minha casa, meu nascedouro. Eu me sinto parte da família do cinema brasileiro muito antes de ter nascido, até porque sou filha de Antônio Pitanga”, disse. Pitanga, que estava lá, só faltou levar o babador: teria sido útil. Apresentado pelo casal Thiago Lacerda e Vanessa Lóes, a premiação deu trabalho devido a alguns erros técnicos; por exemplo, o telão, que acendia e apagava, como se fizesse charme!