“Então, lindonas, a pergunta que não cala aqui nos trópicos é: “Pra que Goyard?”. Na verdade, não vejo ninguém se perguntando isso em lugar algum, mas gostaria de dedicar esse post a uma breve reflexão a respeito do tema, considerando a frequência com que as vemos pelas ruas das cidades do Rio e São Paulo até os dias de hoje…
Bem, comecemos pelo começo.
A Goyard é originalmemte uma marca de malas francesas antiquésima, com mais de 150 anos. Na prática, é uma bolsa aberta e levinha.
Do final de 2006 pra 2007, a bolsa Goyard cativou o interesse das nova-iorquinas da Quinta Avenida que as compravam em busca de status; em sua defesa, diziam que a bolsa era ótima porque durava pra sempre. Nessa mesma época, as mesmas mulheres aficcionadas pela Goyard também compraram sapatilhas Tory Burch, marca de uma socialite de Nova York de muito sucesso, e que em nada se compara à história de tradição da Goyard… Mas isso é outro assunto, né?
Além disso, acho curioso que a Goyard seja sempre igual e, do ponto de vista do marketing, não sei bem que magia ela tem pra manter as pessoas comprando – já que essa é uma das únicas marcas que não lançam novidades e variações nas bolsas, ou seja, ela jamais pode ser considerada “It Bag”. As “It Bags”, como sabemos, são boas pro mercado, pois geram grande fluxo de vendas, quando bem vinculadas a conceitos e imagens de desejo do momento. Sendo assim, acho curioso que a Goyard continue sendo vendida e usada constantemente, mesmo sem lançar jamais sua “It Bag”…
Deve ser o famoso charme francês…
Ok, o estouro da Goyard tomou conta de Nova York por volta de 2007, mas continua nas ruas brasileiras até hoje. Mas como usá-las, afinal?
Particularmente, gosto da Goyard para saídas bem despojadas em dias de bastante sol. Por exemplo, num dia ótimo pra chamar amigas pra piscina! Pra essa ocasião, acho a Goyard perfeita!! E vocês?
Então, em geral, como acho que a Goyard funciona melhor? Para andar pelas ruas do Rio acho ótimo, especialmente em ruas próximas à praia. Com sandálias Havaianas ou All Star, para ir almoçar em restaurante com varanda, ou para ir a piscina na casa de alguém ou clube…
Onde acho que não funciona: para dias invernosos, São Paulo, e programações mais urbanas em geral. E na praia, eu não sou muito fã… A não ser que você consiga usá-la sem ficar ridícula. Acho um perigo se vestir demais pra praia, especialmente no Brasil, que tudo já é lindo, completo e bacana; e, se eu adicionar qualquer coisa extra, já acho que perde o clima de praia. Por isso, não gosto muito… Mas tem quem goste; então, ok. Cada um faz como acha bom!!
Meninas, assim é como eu gosto. E vocês? Vou amar saber!!
Uso vestido Cantão (2009), cinto Cantão (2009), acessório de cabeça Eugenia Kim (2010), sandálias Havaianas retrô style, toalha Sonia Rykiel, óculos Ray Ban e bolsa Goyard. Gostaram?
Mil beijos em Tulle!”
Para saber mais, acesse o blog da Antonia Galdeano, que escreve pro “saite” às quartas-feiras e aos sábados.