A Lagoa Rodrigo de Freitas também ganhou recentemente o seu “monstro”, como o do lago Ness, na Escócia. No entanto, ao contrário do escocês, que ninguém vê, o monstrinho carioca qualquer um pode fotografar ou filmar. Foi o que alguns turistas que estão na cidade para o Rock in Rio fizeram nesse fim de semana: paravam, olhavam, comentavam, fotografavam. O do Rio foi batizado pelo autor, o artista plástico Andrea Brandani, de “Eike”, uma homenagem ao Eike Batista, supõe-se. Perguntado, ele diz apenas: “É uma homenagem óbvia – todo mundo sabe a quem, ao padrinho da lagoa”.
As lendas urbanas já começaram. Uma psicanalista que mora na área, por exemplo, afirma: “Nas madrugadas, ele (o monstro) come as algas da lagoa”. E, também, um marchand que costuma fazer caminhadas ali altas horas, comenta: “Por volta da meia-noite, ele se mexe pra lá e pra cá”. Quem quiser comprovar, fica na altura dos pedalinhos da lagoa. Os cariocas adoram uma fábula.