Há muito, muito tempo, que a Academia Brasileira de Letras, no Centro, não recebia tantos acadêmicos num mesmo evento, como aconteceu nessa sexta-feira (23/09), na posse de Merval Pereira. O jornalista ocupou a cadeira 31, sucedendo ao escritor Moacyr Scliar, que partiu-para-a-vida-eterna em fevereiro deste ano. Depois dos muitos discursos, chegou a hora da parte mais descontraída: seguir para a casa de Andrea e Jorge Hilário Gouvêa Vieira, na Gávea – ela é irmã de Elza, portanto, cunhada do homenageado.
A noite foi animada e com figurinos variados, já que houve imortais que compareceram com o traje da posse, direto da ABL para a pista de dança, suando o fardão, o que ficou muito divertido. A unica exceção foi Luiz Paulo Horta, que passou em casa, deixou a “armadura” e usou blazer na festa. Ali se viam grandes personagens, tanto do Rio quanto do Brasil: de Ivo Pitanguy a Gisela e João Roberto Marinho, de Arnaldo Jabor a Antonia Frering, de Chico Mussnich a Aécio Neves, que, estrategicamente, ficou separado de José Serra, numa outra sala. Falando em Aécio, ele chegou sozinho, o que já leva alguns detratores da vida alheia a fazer comentários.
Pela variedade de nomes, percebe-se que Merval – sempre criterioso, confiável, sereno, mas sem perder a autenticidade em seu trabalho (ele assina coluna diária no O Globo, é comentarista da Globo News e da CBN) – consegue fazer laços com os mais diferentes perfis. Pedido a uma convidada (não quer o nome publicado), para defini-lo numa frase, ela disse: “Merval Pereira é querido e respeitado.”