O cirurgião Ivo Pitanguy soube na Suíça, de onde volta nesta quinta-feira (25/08), que havia sido destaque num longo artigo no Jornal “The New York Times”. O autor, Alexander Edmonds, professor assistente de Antropologia da Universidade de Amsterdã, lançou nos EUA o livro “Pretty Modern: Beauty, Sex and Plastic Surgery in Brazil”, no qual conta histórias de brasileiros que se submeteram a cirurgia plástica e a relação socioeconômica do cliente com o procedimento.
Pitanguy ganha destaque por elevar, segundo o autor, o Brasil à superpotência e também por democratizar a cirurgia plástica. “Ivo Pintaguy defende a ideia de que a cirurgia plástica não é só para ricos – os pobres também têm o direito de ser bonitos. O objetivo real de cura não é o corpo, mas a mente”, escreve Edmonds. Para os pobres, pobres mesmo, conhecerem o talento do seu bisturi, só ficando numa fila de mais ou menos dois anos, na Santa Casa de Misericórdia, onde Pitanguy faz atendimento gratuito a quem tem problemas traumáticos. Por esse meio, são feitas, em média, 1 800 operações por ano