Nestes tempos de queda de braço entre Governo e Partido da República (PR), uma preocupação ronda a cabeça de Lula: defender o legado conquistado por ele nos dois mandatos presidenciais. É o que o ex-presidente tem comentado com interlocutores mais próximos. Por legado, entenda-se: avanços na área social e, claro, alianças políticas. “No caso de uma aliança ampla, quem colhe os louros é o cabeça de uma chapa”, desabafou o ex-presidente nesta viagem pelo Nordeste, antes de arrematar: “Se eu não defender meu legado, quem fará isso por mim?”.