O artista plástico Carlos Cruz-Diez, uma das principais figuras da arte cinética, foi homenageado por Luiz Sève, dono da Galeria de Arte Ipanema, com um jantar para 40 convidados, na casa do galerista. Cruz-Diez, venezuelano que vive em Paris desde 1960, não vinha há 20 anos ao Brasil. Veio ao País esta semana para se apresentar no programa Meridianos, na Cinemateca do MAM, e pelo seu trabalho na Casa Daros, um centenário casarão em Botafogo que pertence à Coleção Daros-Latinamerica, com sede em Zurique, na Suíça. Um mural de 87cm de comprimento por 2,5 de largura foi especialmente criado pelo artista para o tapume que contorna a Casa. O trabalho foi criado para celebrar o início do programa Meridianos, com cinco encontros gratuitos com a participação de dez artistas de diferentes gerações e países. O primeiro encontro será nesta quarta-feira (04/05), às 16h30, na Cinemateca do MAM, e reunirá Carlos Cruz-Diez e Waltercio Caldas, com mediação de Luiz Camillo Osorio. Cruz-Diez é daquele perfil que a gente se apaixona depois de poucos minutos de conversa, segundo Luciana Sève, filha do anfitrião, Luiz Sève. Além do seu grande e conhecido talento como artista, parece liberar carinho pela palavra, pelo olhar, pela pele, digamos assim.