Se não lhe têm tirado o sono, as bancadas evangélica e católica no Senado são motivo de preocupação da senadora Marta Suplicy (PT-SP), autora do Projeto de Lei 122, que criminaliza a homofobia. As pedras no scarpin da senadora têm nome e sobrenome: Marcelo Crivella (PRB-RJ) e Magno Malta (PR-ES), do grupo evangélico, e Pedro Simon (PMDB-RS), do grupo católico. Tanto que Marta estuda a elaboração de emendas visando a melhores esclarecimentos às duas bancadas. E por pouco não entrou água na ideia. É que a senadora quis reler seu relatório, o que, segundo a regra no Senado, impossibilitaria a sugestão de emendas. Coube à própria autora a decisão de não reler. Aos ouvidos da ex-prefeita de São Paulo chegam rumores de que, do jeito que está, o projeto não passa. Relatório não lido, poderá emendar à vontade.