O pedido feito pela CPI das Armas da Alerj à Polícia Civil – de rastreamento da munição usada por Wellington Menezes de Oliveira no massacre da Escola Tasso da Silveira, em Realengo – está calcado em informações obtidas pela própria Comissão. Simplesmente 86% do armamento apreendido no Rio de Janeiro tem como procedência o próprio País, sendo que 68% das armas capturadas no Estado foram compradas em lojas no próprio Estado do Rio. Tais dados são do Núcleo de Controle de Armas da ONG Viva Rio e do delegado Cláudio Vieira, da Divisão de Fiscalização de Armas e Explosivos. O debate promete ficar ainda mais acalorado a partir desta segunda-feira (11/04), quando a CPI das Armas ouvirá Raul Jungman, ex-deputado federal que presidiu a CPI das Armas do Congresso, cujo relatório final foi aprovado em 2006.