Paulo Müller foi à joalheria onde havia comprado um Bulgari de aço, em Ipanema, pedir que consertassem um problema que apareceu no relógio. Ao chegar, soube que faltava uma peça e que não teria mais jeito. O cirurgião plástico desistiu na hora. Na semana seguinte, embarcou para Nova York e resolveu levar a joia para uma tentativa. Foi à loja da Bulgari da Quinta Avenida: chegou, entregou o relógio e perguntou se teria como resolver o problema. Em menos de 10 minutos, o rapaz que o atendeu voltou, com tudo perfeito. Ao perguntar o preço, obteve a resposta: “Não é nada, senhor, essa é uma peça Bulgari”. É a precariedade nesse tipo de serviço no meu, no seu, no nosso lindo Rio de Janeiro, tão cheio de contradições.