Ao verem muitos carros pretos com chapas brancas (quase sempre com motoristas impecáveis), os cidadãos sempre dão uma olhadinha, muitas vezes pensando: “A criatura que está aí dentro vale o dinheiro que eu pago?” (pelos impostos, obviamente), ou: “Quem são os corruptos?”, ou ainda: “Cretinos à vista”, e muitas coisas do gênero. Tudo, claro, por conta da imagem desgastada da classe política. Mas, na noite dessa segunda-feira, não era esse o caso, quando a porta do restaurante D’Amici, em Copacabana, estava lotada de carros oficiais. Um réporter curioso entrou e viu que era Luiz Zveiter, presidente do Tribunal de Justiça do Rio, numa mesa com mais 12. Como se vê, o desembargador e seus amigos não dão a menor bola para aquela superstição de que, em mesa de 13, o mais velho morre. Cruz credo! (Não venham dizer que é coisa de latino: é um hábito mundial).