“Siron, o Picasso já morreu”, disse Luiz Gravatá, compadre e amigo do artista plástico, fazendo brincadeira sobre a dificuldade em falar com ele, a quem, nesta época do ano, não consegue nem dizer “Feliz Natal”, ou seja lá o que for. Como sabido, o artista mora em Goiânia, mas, nos telefones fixos, sempre atende a máquina; celulares, só caixa postal, ou raramente, quando têm a sorte de alguma criatura dizer “Alô”, fica-se sabendo que Siron está em São Paulo, Siron está em Nova York, Siron isso, Siron aquilo. Com sua mulher, Eli, acontece a mesma coisa. Jean Franco, filho de Siron, às vezes liga para Gravatá, seu padrinho, tentando localizar o pai. Que tal? Ninguém consegue achar o artista: no máximo, uma notícia ou outra pelo Facebook. Seguramente estão vivos e bem!