A maioria dos brasileiros conhece, sabe ou já provou a criatividade de Roberta Sudbrack, chamada por muitos de “a chef que transformou a cozinha presidencial”, numa alusão ao governo Fernando Henrique Cardoso, quando Roberta comandou a cozinha do Palácio da Alvorada (por sete anos), onde seduziu grandes personagens. O príncipe Charles, por exemplo, levou duas receitas suas para a Inglaterra e, por pouco, não levou a chef. No Rio, é dona de um restaurante que leva seu nome, no Jardim Botânico, onde a gente pode encontrar quem tem noção das coisas, quando o assunto é grande prazer à mesa. Segundo Boni de Oliveira, Roberta promove a felicidade. Com ou sem declarações elogiosas de todo lado, não haveria por que duvidar do talento da Sudbrack; mas é como se ali tivesse algo além do comum, além do normal, além do terreno. E não duvide: olha só a sua principal “equipe”, que toma conta da cozinha. Se todo mundo tivesse a devoção, a lealdade, o amor, a paixão, a força, o empenho, a fé que Roberta tem pela sua profissão, o que aconteceria? Não tenho a menor ideia, mas seria diferente.