Praticamente uma sensação de pânico invade algumas pessoas com a possibilidade de não ter como ir embora de Copacabana na noite de réveillon; aliás, o que mais acontece já que a Avenida Atlântica fica fechada para automóveis. A partir de certa hora, táxi é a coisa mais difícil do mundo. Estamos falando aqui dos cidadãos, digamos, normais, que pagam impostos, ou seja, estão bancando, de alguma maneira, a queima de fogos. Uma boa tática é sacudir notas de 100 dólares, reais, euros ou o que for, na frente dos taxistas para tentar a sorte. Aí é mais rápido. Outra opção é parar um carro no dia anterior numa garagem alugada, que, quase sempre, custa o preço do próprio carro, em se tratando dos nacionais. O empresario Beto Pitiglianni costuma agir assim quando fica no Brasil. Por conta disso, Bruno Chateaubriand e André Ramos (que promovem há anos uma festa na virada) contrataram 15 motoboys para transportar seus convidados no momento em que eles bem quiserem. Todos ficarão a postos na porta do prédio, no Leme. Óbvio que para os bêbados não vale essa opção, sob pena de acontecerem acidentes e ferrarem com o ano do motoqueiro desde o primeiro dia. Está claro que, para os que estiverem em pré-coma alcoólica, nem adianta insisitir. Geovanna Deodato, que de boba não tem nada, vai a mais de 10 festas ao longo da noite, mas já está com sua bicicleta prontinha, tanto quanto com um par de havaianas, para ser trocada à entrada de cada uma delas por um salto 15.