A presidente do Conselho de Ética da Câmara, a vereadora tucana Teresa Bergher, vai propor emenda para que o andamento dos processos de punição a vereadores seja mais rigoroso. Uma das medidas é alterar o trâmite das representações contra parlamentares. Atualmente, a representação é encaminhada à Mesa Diretora e, depois, à Comissão de Justiça e Redação. Teresa quer que o processo saia da Mesa e vá direto ao Conselho. Isso evitaria, por exemplo, que processos se perdessem no Palácio Pedro Ernesto, como aconteceu no caso de Cristiano Girão. O vereador Fernando Moraes deu entrada no requerimento, no dia 4 de agosto, mas o documento só chegou ao Conselho – pasmem! – no dia 31. Parece que ficou engavetado em alguma comissão. Resta saber qual. Outra proposta de Teresa é diminuir o número mínimo de assinaturas para dar entrada num processo no Conselho. Dos 21 vereadores necessários (2/5 mais o autor), o número cairia para 14 (13 mais o autor). Ela acredita que as assinaturas de 14 vereadores dariam mais equilíbrio ao processo. Não seria possível abrir representação só por brigas políticas nem tornaria quase impossível, como ocorre com a regra atual.