“Por você, a Dilma tá eleita?”, perguntava Arnaldo Jabor, em tom de brincadeira, aos amigos a quem encontrava na fila de votação, nesse domingo, numa agência do Banco Itaú transformada em seção eleitoral, no Jardim Botânico. É como se Jabor quisesse comprovar aquilo que ele sabia: dirigia a pergunta a quem talvez achasse improvável votar na candidata do Presidente Lula. Como sabido, o cineasta e jornalista não é exatamente um apaixonado pelo PT. Pelo tempo que passou pesquisando nas listas expostas na parede os nomes dos candidatos (já que ele não levou cola para votar), não há dúvida de que ali estava um dos eleitores mais conscientes (ou seria indeciso?) do Rio.