A psicanalista Beatriz Kuhn comprou alguns produtos no Duty Free na saída do Rio, no começo de fevereiro. Ao chegar à Polinésia, descobriu que suas compras estavam erradas, sendo que uma câmera fotográfica subaquática morreu afogada no primeiro mergulho, no Tahiti. Bia carregou aquela tralha por toda a viagem. Chegando ao Brasil, dia 25 do mesmo mês, enfrentou uma burocracia danada; ao fim, foi orientada pelo atendente: “Coloque o recibo do Sedex dentro da caixa com a devolução da mercadoria para ser reembolsada”. Sabendo ela que o correio é uma das poucas empresas que funcionam no Brasil, assim o fez. Agora o Duty Free alega que a mercadoria não chegou e quer que ela prove, mostrando — adivinha? — o recido do Sedex, o mesmo para o qual foi orientada a colocar dentro da caixa de devolução.