Rita Lee, 70 anos, corpinho de 50, espírito de 30, irreverência de 20, lançou “favoRita” nessa quarta-feira (13/06), na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo. A família foi em peso, no caso, os homens de Rita – o marido, Roberto de Carvalho, os três filhos, Beto, Antônio e João, um dos cachorros, que ganhou um beijão da mãe -, mas a cantora não contava com duas presenças inusitadas: uma mini Rita Lee, a fã mirim que fez sucesso absoluto ao usar uma peruca e óculos azuis e um outro vestido de abelha – afinal, a “ovelha negra” também é “abelha-rainha do rock”. Teve outra que também levou a publicação “Rita Lee – uma autobiografia”, lançada há dois anos, fenômeno no mercado editorial e que vai virar filme, para ela autografar e até imagem da Santa Rita de Cássia, das causas impossíveis.
Na publicação, livro de capa dura (tipo aqueles de arte, sabe?), várias imagens de todas as fases da carreira da artista com textos curtos, quase legenda, e bem-humorados. “Toda a minha vida está aqui, com alguns textos novos. Tem uma parte que é muito louca porque nem eu sabia quantas músicas foram censuradas”, disse Rita quando recebeu o primeiro exemplar no início do mês. Ela está falando sobre “Dossiê Rita Perigosa”, com músicas nunca lançadas como “Gente fina” (1973) e “Prometida” (1978), uma das primeiras parcerias de Rita com Roberto – e detalha as alterações feitas nas letras de sucessos, como “Banho de espuma” (1981) e “Barriga da mamãe” (1982).