
“Nem tudo que brilha é ouro”: a artista plástica Roselane Pessoa com Wilson Piran; na segunda foto, Monica Xexéu, Carlos Lacerda, o Bigode, e Paiva Brasil; na terceira, os irmãos José Augusto e Laila Abicalil /Fotos: Marco Rodrigues
Conhecido pelas famosas palavras-objeto, sucesso nos anos 1980, o artista plástico Wilson Piran inaugurou a mostra “Nem tudo que brilha é ouro” nesta quarta-feira (30/05), no Museu Nacional de Belas Artes, no Centro do Rio. São 23 objetos e esculturas de diferentes materiais, todos cobertos com falso ouro, uma divertida crítica que leva às perguntas “o que é arte, onde está a arte, qual é o seu verdadeiro valor?” Um convidado dizia que, se a mostra fosse pensada há algumas semanas, Piran poderia ter incluído, em sua coleção coberta de ouro, um tomate, uma banana, alguns ovos e até um galão de gasolina. Nesse caso, porém, o nome seria outro: “Envelopados a preço de ouro 24 quilates.”