![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2022/10/matthew-brodeur-297085-unsplash2.png)
Pesquisadores do Instituto de Química da UFRJ desenvolveram um kit com reagentes que aponta se a composição de um medicamento à base da planta Cannabis é segura ou não para tratamentos. São duas substâncias básicas extraídas da planta, denominadas canabinoides, que podem ser com THC (Cannabis sativa), o componente associado ao “dar barato”, popularmente chamada de maconha; e o cânhamo (CDB), ou Cannabis indica, que tem efeito calmante, anticonvulsivo e anti-inflamatório, sendo um grande aliado no tratamento da epilepsia e outras doenças neurológicas.
A Polícia Civil do estado do Rio, inclusive, já aprovou os reagentes e pretende usar para diferenciar a Cannabis medicinal da maconha. “A iniciativa do nosso grupo de pesquisa procura garantir aos pacientes com doenças neurológicas o acesso seguro com a Cannabis medicinal, contendo concentrações de CBD: THC na razão de 20:1”, disse Cláudio Cerqueira Lopes, coordenador do Laboratório de Síntese e Análise de Produtos Estratégicos (Lasape) da UFRJ, que desenvolveu o kit por 18 meses.
Além de peritos criminais da polícia, o kit pode ser usado por profissionais da saúde e cuidadores de pacientes com doenças degenerativas.