O fotógrafo Sebastião Salgado é notícia em vários sites franceses nesta quarta-feira (06/12). É que ele foi eleito o primeiro brasileiro a conquistar uma cadeira na Academia de Belas Artes da França e assume o cargo em substituição ao francês Lucien Clergue, morto em 2014. A jornalista Sophie Rahal, da revista Télérama, visitou o ateliê do artista, no canal Saint-Martin, em Paris – ele mora na França desde a década de 1960. “Cheguei a Paris aos 25 anos e hoje tenho 73. Aqui passei a maior parte do tempo e me tornei fotógrafo. Alguns ainda me descrevem, erroneamente, como fotógrafo brasileiro. Prefiro ser chamado de fotógrafo francês de origem brasileira, pois consegui a nacionalidade francesa em 1976, numa época em que também perdi meu passaporte brasileiro porque a ditadura no Brasil era muito violenta com aqueles que se opunham a ela. Minha mulher e nossos filhos são franceses. A França é para nós um dos países mais abertos do mundo”, disse na entrevista.
Ele também contou sobre a vaga na Academia: “Em 2005, meus amigos Yann Arthus-Bertrand e Lucien Clergue entraram para a academia. Quando nos encontramos novamente, Lucien disse brincando: ‘Sebastião, é você quem vai ocupar meu lugar quando eu morrer’. Eu disse ‘ok’, e nós rimos. Em 2014, ele escreveu para contar que estava doente e realmente queria que eu tomasse seu lugar. Então, quando ele morreu, me apresentei e entrei. É muito agradável estar ao lado de todos esses grandes arquitetos, escultores, pintores… Creio, além disso, que esta Academia vai representar um enorme alcance político”.
Brasileiro… Francês… qualquer que seja a nacionalidade, trata-se de um grande homem, grande cidadão, grande personalidade e, além de tudo, um dos maiores fotógrafos do mundo.
S’il dit français, alors voilà
Meu admirado e grande Sebastião Salgado. Parabenizo-o pela posse na Academia de Belas Artes da França. Considero um prêmio justo pelo efetivo serviço prestado às artes e ao desenvolvimento da consciência universal sobre a necessidade de preservar nosso planeta.
Abraço amigo,
Sebastião Abrão Salim
Gozado, eu tinha certeza que ele era brasileiro, até porquê ele tem terra no Brasil (acho que é Aymorés), participa de projetos, tem uma firma que se não me engano negocia os estragos feitos pela barragem de Mariana. Mas pensando bem vejo que se fosse brasileiro seria Tião Salgado. Desculpe Sebastian pela minha ignorância!
Que esnobe!