O Jardim Botânico entrega, nesta sexta (22/10), a primeira fase da revitalização do Solar da Imperatriz, no Horto, um exemplar, dos poucos, da arquitetura semi-rural, construída no século 19, como sede da Fazenda do Macaco. Agora, está funcionando no prédio a Escola Nacional de Botânica Tropical, primeira do gênero na América Latina. O pórtico e a fachada foram totalmente reformados.
Junto com a abertura, sexta e sábado (22 e 23/10) vão acontecer visitas guiadas para grupos de até 15 pessoas, que também vão ganhar o livro “Solar da Imperatriz”, organizado pela historiadora Alda Heizer. Inscrições no e-mail cvis@jbrj.gov.br ou telefone (21) 3874-1808.
O Solar da Imperatriz integra a Trilha do Patrimônio do Jardim Botânico e fica numa área tombada pelo Iphan, desde 1973. “A transferência da Corte Portuguesa para o Brasil, em 1808, além de novos hábitos, introduziu novidades na arquitetura. Os traçados de uma arquitetura colonial portuguesa, até então predominante, adquiriram influências do neoclássico europeu, que podem ser apreciados na arquitetura do Solar”, diz a arquiteta e urbanista do JB Dalila Tiago de Mendonça.