
Museu do Louvre: recorde de visitação com a mostra de Da Vinci /Foto: Paulo Pereira

Da Vinci: Saint-Anne (1503-1519) e Homme de Vtruve (1490) /Foto: Paulo Pereira

La Belle Ferronnière (1490-1497) /Foto: Paulo Pereira

Monalisa: o quadro mais famoso não está na mostra, mas em projeção 3D /Foto:Paulo Pereira

Os manuscritos de Da Vinci /Foto: Paulo Pereira

O famoso homem vitruviano de Da Vinci, desenhado aproximadamente em 1490, que viajou de Veneza, na Itália, a Paris para a mostra /Foto: Paulo Pereira

A interatividade com o público /Foto: Paulo Pereira
O museu do Louvre inaugurou a exposição em homenagem aos 500 anos da morte do grande artista Leonardo Da Vinci, a retrospectiva mais esperada do ano. Depois de 10 anos de negociações e pesquisa dos comissários da exposição, 160 obras fazem parte da mostra, além dos 5 quadros do acervo do Louvre: La Belle Forronière, La vierge, l’Enfant Jésus e Saint Annie e Saint Jean Baptiste — somente a Monalisa não faz parte, continuando no lugar de sempre, mas ganha uma projeção em realidade virtual onde pode-se ver todos os detalhes do quadro.
Manuscritos, estudos, desenhos e todo o universo de da Vinci está representado, realçando a grandiosidade das obras deste artista singular e um dos mais admirados no mundo. Dentro de uma das salas vão estar mais de 30 estudos científicos fascinantes para a época, como o estudo para as torres das igrejas ou a demonstração euclidiana do Teorema de Pitágoras, de 1503 -1517. Um recorde de bilheteria: mais 220 mil ingressos já foram vendidos. A exposição é com hora marcada e as entradas só podem ser adquiridas através do site do museu e mostrando um documento na entrada. Imperdível! Até 24 de fevereiro.
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O outono nos cemitérios de Paris podem ser uma grata surpresa

A tumba do escritor Oscar Wilde, ainda com as marcas de batom de suas admiradoras (foi restaurado em 2011 e um vidro foi colocado para proteger o monumento). Embora tenha nascido em Dublin e escolhido a Inglaterra para morar, ele morreu em Paris, em 1900, cidade que se exilou depois de ter sido condenado por homossexualidade na Inglaterra. O túmulo foi tombado como patrimônio histórico na França

O túmulo de Allan Kardec, um influente educador, autor e tradutor francês, além de ter se destacado como o “pai da doutrina espírita”

O túmulo de Honoré de Balzac, escritor francês, notável por suas agudas observações psicológicas e considerado o fundador do Realismo na literatura moderna, é um dos mais visitados

A estátua do jornalista Victor Noir, um tanto quanto inusitado com o volume nas calças, virou ponto de peregrinação para mulheres que buscam fertilidade
Durante o outono parisiense, acontecem passeios inusitados e interessantes que você pode incluir no roteiro da sua próxima viagem a Paris. Que tal conhecer um cemitério? O mais concorrido é o Le Père Lachaise, um lugar emblemático do século XX, cujo nome é dedicado ao confessor de Louis XIV, o padre François d’Aix de La Chaise. São mais de 3 milhões visitantes por ano, para conhecer os túmulos de famosos, tais como: Frédéric Chopin, Oscar Wilde, Marcel Proust, Guillaume Apollinaire, Jim Morrison, Allan Kardec, Edith Piaf, entre outros.
Curiosidade: uma sepultura específica chama atenção: uma estátua do corpo do jornalista Victor Noir com um volume extra na calça comprida, denunciando o pênis em ereção. O fato até poderia passar despercebido entre tantos monumentos de bronze oxidado se não fosse por um detalhe: na parte da virilha, o bronze está polido e chega a brilhar em dias ensolarados. Victor teve uma ereção pós-morte e, por incrível que pareça, virou símbolo de fertilidade, ou seja, não é difícil encontrar mulheres com dificuldades de engravidar passando a mão no monumento. Fica a dica!
Le Père La Chaise
8 Boulevard de Ménilmontant — 75020 — Paris
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O túmulo de Iolanda Cristina Gigliotti, mais conhecida como Dalida, uma famosa cantora e atriz egípcio-francesa, a “rainha da beleza”. Foi miss Egito em 1954

O túmulo de Henri-Marie Beyle, mais conhecido como Stendhal, um escritor francês famoso pela fineza na análise dos sentimentos de seus personagens e por seu estilo deliberadamente seco

A tumba de Émile Zola, consagrado escritor francês, considerado criador e representante mais expressivo da escola literária naturalista
O Cemitério de Montmartre também é muito frequentado. São 11 hectares de verde com suas frondosas castanheiras, além, claro, dos túmulos de famosos, como Stendhal, François Truffaut, Émile Zola, Hector Berlioz, Sacha Guitry e Dalida, que atraem milhares de visitantes durante todo o ano.
Cimitière de Montmartre
20, Avenue Rachel — 75018 — Paris
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O túmulo de Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir, dois dos maiores intelectuais da França

O túmulo de Charles Baudelaire, poeta boémio, dandy, flâneur e teórico da arte francesa. É considerado um dos precursores do simbolismo e reconhecido internacionalmente como o fundador da tradição moderna em poesia, juntamente com Walt Whitman
Em terceiro lugar, vem o Cemitério de Montparnasse, o segundo maior da cidade depois do Pere La Chaise. Como ele foi construído no terreno onde existiam três fazendas, pode-se encontrar um moinho de farinha que faz parte do cenário, além de 1,2 mil árvores e obras de arte. Vários outros famosos “moram” lá: Charles Baudelaire, Guy de Maupassant, Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, Alfred Dreyfus, Pierre Larousse e Serge Gainsbourg.
Cemitière de Montparnasse
3, Boulevard de Montparnasse — 75014 — Paris
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As casas na árvore na região de Picardie, a 60 km de Paris
A segunda dica de passeios para o outono parisiense são as cabanas de madeiras no alto das árvores, na região da Picardie. A apenas 60 km de Paris, encontra-se um verdadeiro paraíso, romântico e bucólico, onde se pode passar um fim de semana numa cabana superconfortável no alto de uma árvore, na floresta do Chateau de Raray, acessível por trem; depois é só pegar um táxi e, em 15 minutos, chega-se ao paraíso. Um conselho: reserve o táxi para o retorno, com antecedência. Com certeza, você vai passar dias inesquecíveis!
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A terceira dica de passeio no outono parisiense é o novo hotel da rede Hyatt, o Hyatt Regency Chantilly. Instalado em uma antiga gráfica, num dos lugares prediletos da região de Chantilly, no coração da floresta do castelo, ao lado da cidade medieval de Senlis, a 45 minutos de Paris. Com decoração contemporânea, peças modernas, o hotel tem dois restaurantes, o Le Graft, onde é servido o café da manhã — de comer de joelhos! —, e o Le Nord, para os coquetéis e jantar, tudo elaborado pelo chef Christophe Scheller, que propõe um menu extremamente saboroso com produtos frescos da região. O Le Cottage spa é um capitulo à parte, com piscina aquecida e direto a massagista para um relaxamento total com vista pra o jardim. Dias felizes em um hotel especial no meio de uma floresta!
4 Route de Senlis
60500 Vineuil-Saint-Firmin, França
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