Um assessor de Cláudio Castro costuma entrar em contato com órgãos de imprensa que o creditam como “governador” e pede que corrijam para “governador em exercício”. Para pessoas que lidam diretamente com ele, também faz questão de deixar claro que seu cargo é interino. Tanto que, durante uma reunião no Palácio Laranjeiras, na última semana, pediu que fosse retirada uma placa na cadeira onde se lia “governador”.
Apesar de ter o direito de morar no Palácio das Laranjeiras, Castro segue no condomínio Península, na Barra, vizinho de Marcelo Crivella. Desde que foi nomeado “governador em exercício”, tenta manter a rotina das caminhadas matinais. Católico, esforça-se, nem sempre com sucesso, para frequentar as missas de domingo na igreja Santa Rosa de Lima, também na Barra.
Aliás, foi através da religião que Cláudio chegou à política. Tudo começou com o padre Zeca, do movimento “Deus é Dez”, seu amigo, no Encontro de Jovens com Cristo no fim dos anos 90.
Por Acyr Méra Júnior