Michele Pin e João Paulo Magalhães Lins, ela, defensora dos direitos da mulher; ele, empresário, estão oficialmente casados, depois de nove anos juntos e uma filha de 4, a Bella Maria. A festa, para mais de 500 convidados, foi na casa onde vivem, em Botafogo, nesse domingo (11/12), com todos os principais perfis da cidade muito bem representados, começando pelos nomes mais tradicionais, os próprios parentes: os Magalhães Lins são primos dos Nabuco, que são primos dos Mello e Franco, que são primos dos Magalhães Lins, que são primos dos Marcondes Ferraz, como sempre falamos aqui.
Eike Batista, que tentou ficar discreto na última mesa da varanda, parecia estar com algum magnetismo: a maioria queria perguntar, comentar, falar alguma coisa com ele ou sobre ele; por fim, o empresário recebeu a bênção do padre Jorjão.
Também presentes, alguns estrangeiros, como Eduardo Cohen, filho de Lily Safra, que pediu para ir acompanhado — do cachorro. É esse que aparece no vídeo meio que entrelaçado nas pernas da Michele. Alguém comentou que o casal receber carinho e aprovação do cãozinho só pode ser um bom sinal.
Tédio em nenhum momento da festa, que, marcada para as 13h, durou até 11 da noite, sob o calor carioca de dezembro. A noiva entrou com música ao vivo, num tomara que caia branco Dolce Gabbana e véu ‘infinito’, Valentino, emprestado por uma amiga de Brasília. O prendedor usado na cabeça por Michele é uma joia que foi de Evelina Nabuco, mulher do abolicionista Joaquim Nabuco, bisavô de JP. Uma das razões de ela fazer questão de entrar com sua mãe, Neide Pin, que é negra, mais ainda porque o marido é bisneto de um dos maiores opositores da escravidão.
João Paulo produziu a festa inteira, da equipe à comida, o que ele ama verdadeiramente fazer, com um dos seus traços bem à vista: o descompromisso carioca, com charme, graça e leveza, naquela que é uma das casas mais incríveis do Rio. Passava a impressão: aqui é tudo de verdade. Quem no Rio pode receber assim, com tudo de casa, quem?