
“Queermuseu”: na primeira foto, a artista plástica Deborah Engel, o curador Fernando Cocchiarale e o artista multimídia Siri; na segunda, o diretor da EAV Fabio Szwarcwald com um dos remanescentes do Dzi Croquettes, Bayard Tonelli, e o curador da EAV, Ulisses Carrilho com a escritora Marcia Leite; na terceira, o artista Ernesto Neto e o jornalista e roteirista João Ximenes Braga; na quarta, alunos da EAV caracterizados; na quinta, o curador Julio Barroso (no chão) com as meninas do maracatu Baque Mulher /Fotos: Gabi Carrera
Mais sobre a abertura da Queermuseu, no Parque Lage, nesse sábado (18/08): as seis mil pessoas que visitaram a mostra foram surpreendidas por duas iniciativas interessantes. A exemplo do MoMa e do Whitney Museum, em Nova York, a Escola de Artes Visuais (EAV) adotou placas de autoidentificação de gênero nos banheiros do Parque Lage – fato inédito numa instituição pública no País; segundo o curador da EAV, Ulisses Carrilho, a ideia é promover o debate sobre o tema. Outra ação foi a parceria com a Casa Nem, que acolhe travestis e transgêneros em situação de vulnerabilidade social, para compor um grupo diverso de educadores LGBTI+ que recebe o público da exposição – são 28 pessoas no núcleo. Durante o dia inteiro, até as 23h, o vaivém foi intenso, com filas gigantescas que extrapolaram os muros do Parque, chegando a ocupar a calçada da Rua Jardim Botânico, para assistir aos saraus e performances dos alunos da EAV, além de shows e DJs.