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Elza Soares gastou parte do seu estoque de batons durante o lançamento de “Elza” (LeYa), biografia autorizada da cantora, escrita por Zeca Camargo, nessa segunda-feira (12/11), no Estação Net do Shopping da Gávea. Em vez de autógrafos, ela distribuía beijos vermelhos – um assessor ficava ali do lado, retocando a maquiagem da artista, depois de tantas bitocas a noite inteira, a maioria selinhos inocentes, mas algumas ‘bees’ apaixonadas queriam pegar, abraçar, conversar, ouvir conselhos… Alguns fãs levaram relíquias: um deles mostrou negativos de fotos que fez de Elza e Garrincha em Paris nos anos 70.
Zeca, ali do lado, com toda paciência do mundo, diante da fila interminável – o cinema foi uma ótima escolha já que até os mais jovenzinhos podiam se sentar para esperar sua vez.
A publicação conta “a história de Elza, que zombou da ziquizira, chamou pra zoeira, tirou da zica e da dor, prazer e luz”, escreve Zeca no prólogo, usando a letra Z propositalmente, para contar a vida de uma sobrevivente da fome, do racismo e do machismo no Brasil. As homenagens a Elza continuam no telão, com “My name is now”, documentário de Elizabete Martins Campos, desde o dia 1º de novembro em cartaz; e também com o musical “Elza”, em temporada no Sesc Pinheiros, São Paulo, até o dia 18 de novembro.