
Paolo Miraglia Del Giudice, O cônsul-geral da Itália no Rio; Hernani Heffner, curador da mostra; e Livia Raponi, diretora do Instituto Italiano de Cultura do Rio /Foto: Paulo Jabur

Rosana Lanzelotte, uma das principais cravistas do Brasil /Foto: Paulo Jabur

O advogado criminalista Eugêncio Pacelli e Fábio Szwarcwald, presidente do MAM /Foto: Paulo Jabur

Paolo Miraglia Del Giudice e Marisa Abate /Foto: Paulo Jabur

Algumas imagens em cartaz na mostra /Fotos: Paulo Jabur
Dada a importância e os personagens envolvidos, um dos convidados achou que “passou pouca gente” pela abertura da exposição exposição “Fellini — O Cérebro e a Caminhada de Guido Anselmi”, no MAM, inaugurada nesse fim de semana, sendo essa a primeira com o museu sob a direção de Fábio Szwarcwald, ao que alguém respondeu: “Quem vai a aberturas assim são os amigos do artista; neste caso, todos mortos, e estamos no meio de um feriado”.
Mesmo assim, quem foi disse que está imperdível, mais ainda para os cinéfilos: nas paredes, 70 imagens de bastidores, o processo de criação e a filmagem da considerada obra-prima “8 ½” (1920-1993), de Fellini, feitas pelo francês Paul Ronald (1924–2015), convidado pelo diretor, à época, em exposição inédita fora da Itália, comemorando o centenário do cineasta — nesta segunda (20/01) —, considerado um dos maiores diretores da história (ele ganhou cinco Oscars).
As fotos são do colecionador Antonio Maraldi, que as recebeu do próprio Paul no final dos anos 1990 e foram escolhidas de 2.200 negativos. “‘8 ½’ é o ingresso definitivo de Fellini no cinema moderno, uma incursão do fazer o não convencional e rigor de realização nos diferentes setores da produção”, diz o curador Hernani Heffner, lembrando que o “oito e meio do filme indica que ele considerava ter dirigido o equivalente a oito longas metragens e meio durante o processo”.