Nessa quarta (22/03) foi inaugurada a exposição “Souto Moura — Memória, Projetos, Obras”, no Paço Imperial, no Centro, sobre o trabalho de Eduardo Souto de Moura, grande arquitetos português, prêmio Pritzker de 2011 e Leão de Ouro da Bienal de Arquitetura de Veneza em 2018.
Recebendo os convidados, Luís Faro Ramos, embaixador de Portugal no Brasil. “Estamos reabrindo as parcerias culturais entre os dois países. Em abril, Lula vai a Lisboa entregar o diploma do prêmio Camões a Chico Buarque e terá reunião com o ministério da Cultura para ver as agendas conjuntas. Em maio abrem duas exposições dedicadas a Paulo Mendes da Rocha, em Matosinhos; em junho, uma mostra das esculturas de artistas brasileiros na embaixada de Brasília; e pensando numa exposição sobre as Mulheres de Saramago no Rio”, adiantou Luís sobre a ligação sentimental com o Brasil.
A mostra é um recorte da que aconteceu na Casa da Arquitectura em Matosinhos, Porto (Portugal), em 2019 — para onde Souto doou 700 maquetes. Os curadores Nuno Graça Moura e Carlos Castro selecionaram nove imagens de sete projetos de Souto; no meio da sala, em vitrines de vidro, estão croquis, faxes, anotações pessoais, fotografias de maquetes e outros documentos sobre cada uma das obras.
E não é só: a convite do Instituto Camões, em Brasília, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU) vai fazer uma programação paralela sobre a importância da preservação de acervos arquitetônicos com quatro debates, o primeiro foi junto com a abertura e os próximos, no dia 5 de abril, às 17h, também no Paço, e 19 de maio, no mesmo horário, e o último no dia 25 de maio, na Embaixada de Portugal em Brasília.