Os cariocas deram um apelido ao Rio depois dos últimos acontecimentos de uma cidade sem lei: Gotham City tropical, mas sem Batman e Robin para fazer justiça e afastar os bandidos. A diferença é que Gotham, dos quadrinhos da DC, é fictícia, mas criada à semelhança de metrópoles, com altos índices de criminalidade e corrupção.
Batman só vemos por aqui os ambulantes passando calor nos 50 graus do verão fantasiado nas praias, ruas ou transportes públicos para levar uma grana pra casa. Precisamos de um Bruce Wayne (Batman) para combater a criminalidade que bota fogo em trens e ônibus sempre que é contrariada, que faça a população ter a sensação de segurança quando resolve tomar drinque num quiosque depois de um dia de trabalho sem levar tiro da milícia.
O prefeito Eduardo Paes criticou o governo estadual, dizendo que há “descontrole total” e descreveu as ações dos milicianos (que deixaram mais de 35 ônibus queimados) e disse ter sido um “tapa na cara do Estado”. O governador Cláudio Castro celebrou a operação: “O crime organizado que não ouse desafiar o poder do Estado”. Opa!