Nascido em Recife e radicado em São Paulo desde 1989, depois de uma longa passagem pela Bahia, Diógenes Moura é, atualmente, um dos mais influentes curadores de fotografia do país. E também é um escritor premiado, tendo recebido, em 2010, o prêmio APCA de melhor livro de contos/crônicas com “Ficção Interrompida – Uma caixa de curtas” (Ateliê Editorial), mesmo livro pelo qual foi finalista do Jabuti em 2011.
Mas, para seus amigos, vale muito mais o seu lado festeiro e divertido. Com Diógenes ainda há esperança de vida inteligente – e sarcástica, dizem. Nesta quarta-feira, ele lança no Rio seu mais recente livro, “Fulana Despedaçou o Verso”, de contos e crônicas. Como o autor é amigo de Angélica Almeida, a baiana Keka, e estava à procura de um local inusitado para sua noite de autógrafos, juntou os dois ingredientes e está convidando os amigos para uma noite no quiosque Oke Ka Baiana Tem, na Lagoa.
Embora a foto da capa do livro não seja de sua autoria, ela foi feita pela fotógrafa Claudia Guimarães sob encomenda do escritor, retratando Claudia Wonder, multiartista transexual que marcou a vida noturna paulista nos anos 80.