Charge de Jorge Braga do início da pandemia /Foto: ReproduçãoA montagem do Cristo com as mãos no rosto é recorrente em várias situações /Foto: Reprodução
As duas charges, de Aroeira e Nani, são de 2011, na época em que Barack Obama visitou a cidade /Fotos: ReproduçãoA charge de Cicero representa bem aquando a cidade alaga naquelas enchentes intermináveis /Foto: ReproduçãoJorge Braga refez o gesto do jamaicano Usain Bolt depois que o atleta ganhou a prova mais rápida dos 100 metros nas Olimpíadas de 2016 /Foto: Reprodução
Sobre a violência diária no Rio são várias charges /Foto: ReproduçãoAté o Cristo entrou na fila forçado por Michel Temer nas eleições de 2018, em charge de Latuff /Foto: ReproduçãoSobre o rombo no cofre do Estado que passa de governo para governo /Foto: Charge de Nani/Reprodução
O Cristo do cartunista Iotti pensativo com tantos acontecimentos /Foto: ReproduçãoO retrato cotidiano da cidade, infelizmente, pelo cartunista Jota A. /Foto: Reprodução
O Cristo que tudo vê também sofre. Esses sentimentos viram charges e memes, dependendo do astral da cidade; por exemplo, os políticos cretinos que estão sempre usando a estátua como slogan; os grandes eventos (como as Olimpíadas), a violência urbana e assim vai.
Em 2011, o então presidente dos EUA, Barack Obama, terminou sua visita ao Rio no Cristo. O passeio, repleto de seguranças, ganhou destaque na imprensa.
Como a imagem do Cristo está associada a tudo que a gente vive, as colagens com as mãos no rosto, num sinal de frustração, constrangimento ou surpresa são recorrentes. Ou ainda quando a cidade alaga, e o Cristo tenta fugir dali para não molhar os pés, mesmo a 700 m de altura no Morro do Corcovado. Parece que todo mundo tem uma necessidade de associar o Cristo a qualquer coisa. É com Ele, muitas vezes unificando a cidade, que atravessamos todas as crises.